quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Chambre d´ hôte em Portugal

Descobri esta ideia genial há pouco, ainda pouco conhecida em Portugal.
Quando quiser ir de férias e evitar a rotina, a impessolidade e o preço dos hotéis, aqui tem a solução.
O chambre d´ hôte é uma ideia originalmente criada em França, e que consiste em alugar um quarto da sua casa a hóspedes que passam de férias por uns dias. São normalmente casais com casas ou apartamentos grandes, que ficaram com quartos livres após os filhos sairem de casa. Tem direito a partilhar o quarto e as áreas comuns, como a sala ou a cozinha. Sempre mantendo a privacidade, como se de um hotel se tratasse.
Vantagens? Muitas! Quem vem de férias relaciona-se com aquela família, está inserido na cultura daquele país, daquela família, pode praticar a língua de uma forma descontraída e é uma troca de experiências extremamente rica. Os donos da casa apoiam-nos na sua estadia, dando a provar iguarias típicas da sua região, dando dicas sobre locais a visitar, sobre como se deslocar até lá, os melhores restaurantes. São conselhos para tornar as suas férias ainda melhores. Pode ainda no contrato ter direito a alojamento e pequeno-almoço.
Para quem aluga os quartos, é um momento de conhecer novas pessoas de nacionalidades diferentes, conhecer os seus costumes, partilhar as suas histórias, e ter um pouco de companhia. São geralmente pessoas muito atenciosas, gentis e bondosas, pois de outra forma não iriam confiar a sua casa a desconhecidos. Os hóspedes são normalmente pessoas que já estão acostumadas a este tipo de hospedagem, e cumprem rigorosamente o estipulado, sempre com muito respeito. Gostam de os receber bem, oferecer uma pequena refeição, limpar o quarto, servir o pequeno-alomoço se assim o desejarem, conversar, dar conselhos sobre onde os hóspedes podem ir. É ainda uma oportunidade de ganhar um dinheiro extra.
É uma partilha única de costumes e valores, sem nunca perder o conforto e a privacidade de um hotel. Sai mais em conta, e poderá ser muito mais divertido.
Estive recentemente num chambre d´hote em Lisboa. Se precisarem podem contactar-me. É admirável como a dona da casa se diverte com os hóspedes, como gosta de os receber bem, de mimá-los com uma refeição à chegada seja lá a que horas for, o prazer de lhes oferecer um quarto confortável e decorado como se de um hotel se tratasse, o seu bom gosto nos pormenores da casa, a sua fluidez a falar diferentes línguas, pois vai aperfeiçoando com o contacto com os hóspedes, como gosta de tratar do pequeno-almoço delicioso quando os hóspedes assim o desejam, como mantém contacto após os hóspedes sairem, como lhe agradecem e prometem voltar... Nunca teve qualquer tipo de problema com nenhum hóspede. Sai durante o dia e ficam todos à vontade.
Num tempo de crise como o que decorre, há que levantar a cabeça e se deixar de negativismos, há que criar ideias e oportunidades, e esta foi uma das que mais me aliciou ultimamente.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Trabalhar de graça: sim ou não?

Num dos blogs que sigo, o http://caestamosno.blogspot.pt/, passa por lá um dilema que para mim é e sempre foi fácil de decidir: não!
http://caestamosno.blogspot.pt/2012/10/trabalhar-de-graca-para-enriquecer-os.html#comment-form

Ora, a nossa formação não foi de graça, custa muito aos nossos pais. Durante o meu curso não tive qualquer tipo de bolsa, porque a quem devia isso decidir achava que os meus pais podiam pagar. Tive uma irmã a estudar na Faculdade ao mesmo tempo que eu, 2 filhos na faculdade não é nada fácil, um já é o que é... E os meus pais não são médicos, nem advogados nem nada que se pareça... Lá fizeram um esforço, e tanto eu como a minha irmã terminámos tudo o mais rápido possível e com sucesso.
Além dos custos financeiros, foi um investimento em termos pessoais muito grande. Estudar, estudar, estudar, muitos trabalhos, estágios, uma pressão muito grande para proceder correctamente, o contacto com os doentes... Não tive uma vida académica muito preenchida, precisava mesmo do meu tempo para estudar. Não me arrependo de nada, soube conciliar tudo, e foram os melhores anos da minha vida. Hoje já recordo com muita saudade...
Com todo este investimento financeiro e pessoal, ao fim de todos estes anos, perante a pergunta "Trabalhar de graça: sim ou não?", respondo sempre NÃO! Não devemos pôr em prática aquilo que aprendemos a tanto custo sem sermos recompensados por isso de forma munetária. Há outras formas de recompensa, muito mais importantes que o dinheiro ao fim do mês, mas ninguém vive de beijos e de carinho, ninguém vive do agradecimento dos outros, ninguém vive do valor que os outros não dão, ninguém vive do tão falado enriquecimento do currículo... Alimenta o ego, dá-nos força para continuar, mas não alimenta o estômago nem preenche os sonhos de uma vida melhor...
Quando idealizamos investir tempo e dinheiro numa licenciatura, pensamos que ao fim da mesma iremos encontrar um emprego na nossa área e parar finalmente de sobrecarregar os nossos pais... Como era tão bom que assim fosse! Como já vão longe esses tempos... Terminei a minha licenciatura em 2008, ainda fui de um tempo bom... Na minha turma estamos todos a trabalhar. Até nem esperei muito, 6 meses, mas já estava a desesperar... Lembro-me de chegar a casa triste e desanimada, após ir a entrevistas para trabalhar em lojas, e dizer "Nem sequer para dobrar cuecas e meias se acham que sirvo". E o meu pai, muito animador, perguntar "Mas tu sabes dobrar cuecas e meias?" LOL
Quando surgiu o concurso já me encontrava a trabalhar como enfermeira, a recibos verdes. Foi em Maio de 2009. Nesta primeira fase nem todos ficaram. Tive colegas que se encontravam já a trabalhar de forma voluntária em determinados serviços que receberam novos colegas, e não foram eles os selecionados. Por isso reforço: trabalhar de graça, não obrigada! Mais tarde nesse ano fomos todos felizmente colocados.
Antes do trabalho a recibos verdes, dei uma ajudinha juntamente com 3 colegas numa associação, que me procurou porque pretendia recrutar um enfermeiro a tempo inteiro, como estágio profissional. Logo que tive a resposta de que tal não seria possível, tive de deixar a associação. Não era justo ter de pedir dinheiro aos meus pais para me deslocar diariamente à mesma.
Como voluntária fiz parte da ACREDITAR. Aí sim, era uma voluntária normal, não exercia a minha profissão, ninguém sequer sabia a minha profissão. Nem as crianças, nem os pais. Ia até ao hospital de 2 em 2 semanas, estar com as crianças e dar-lhes todo o meu apoio. Até hoje, encontro-as na rua, aparentemente bem de saúde, crescidos e felizes, mas não sei qual foi o diagnóstico que tiveram, os tratamentos que fizeram... Na altura enchia-me o coração estar com estes miúdos, ver a sua força de viver. Fazia-me esquecer os meus problemas, tão pequenos em relação ao gigantismo dos probelmas deles. Viviam tudo com intensidade, enfrentavam os tratamentos com normalidade, e tantas e tantas vezes, eram as crianças que apoiavam os pais... Uma actividade que tive pena de deixar, mas espero um dia voltar.
Esta foi a minha situação há 4 anos atrás. Hoje em dia as coisas estão bem piores. Muito recentemente um jovem enfermeiro, que teve necessidade de emigrar, escreveu uma carta de despedida e enviou-a ao nosso presidente. Na mesma, o colega pediu para não criar um imposto sobre as lágrimas e sobre a saudade, este sentimento tão tipicamente português.
Actualmente o país investe em mão-de-obra tão qualificada e não usufriu da mesma. Que desperdício de capacidades! Como é triste ter de abandonar a família para ir atrás de um sonho, algo simples como ser-se empregado naquilo em que se formou. Como admiro a coragem destes jovens, e menos jovens, que deixam tudo para poderem trabalhar, para poderem sobreviver. Porque chega a um ponto que a situação é incomportável, e os pais não podem mais... E como lá fora, onde os Portugueses são recebidos, são valorizados e bem recebidos. São competentes e bem formados. São aceites, contratados, promovidos. Recebem apoio para se instalarem. Têm condições de trabalho, para não falar em ordenados... Deve ser tão confortável encontrar um cantinho, embora longe, embora com uma língua diferente, embora com uma cultura diferente, onde nos integrem, nos valorizem e nos deixem crescer profissionalmente...
Tenho muitos amigos, licenciados, e muitos com mestrado, que estão há muito à procura do 1º emprego, na esperança, no impasse. A eles digo que não desesperem e alarguem os horizontes... Alguns já foram. Reino Unido, Holanda, Suiça... Outros aguardam ansiosamente a sua vez, seja aqui, seja noutro país qualquer... Desejo-lhes sempre coragem e sucesso. E peço um cantinho para poder visitá-los :) Já tenho alguns...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Frio + Folga =

Manta + livro :)

Desta vez o contemplado é: Amar e Cuidar, da Maria Elisa Domingues. Passei pela Fnac, mais uma vez, à procura de um livro que quero há algum tempo mas ainda não se encontra disponível: No intervalo da Vida, da jornalista Cláudia Pinto.
Encontrei este, fresquinho fresquinho, editado em Setembro... Não fiquei a perder...
Retrata a viagem feita pela Maria Elisa pelo mundo do cancro, o seu testemunho pessoal quando a doença lhe bateu à porta e lhe levou a mãe. Um livro de partilha, escrito com o coração. Denso e pesado, para se ler aos poucos... Ainda não terminei...
Intercala o mundo do cancro com o testemunho pessoal e de 16 doentes e suas famílias, cada um com um desfecho diferente. Um livro sobretudo de esperança. Um livro que vou continuar a ler agora...

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Lisboa: 4 dias, 40 actividades....

Esteve cá uma chuvinha, a desculpa ideal para ir... ao shopping! Limpei o IKEA, o Allegro, Amoreiras, Colombo, Dolce Vita Tejo (Uiiiiiii a loucura!), Armazéns do Chiado e Cascais Shopping. Para não me demorar muito antes que o D. me matasse, tinha uma regra: só entrar em lojas que não existem na Madeira. Regra cumprida!
Mas não foi só lojas, também deu tempo para uns passeios por Lisboa. A regra era a mesma, ir a lugares que nunca tinhamos ido. Só houve 2 excepções: os pastéis de Belém, irresistíveis, e os travesseiros de Sintra, suplamente irresistíveis...
http://carolbycalu.com/2010/09/14/pasteis-de-belem/

http://www.mysweetportugal.com/pt/lisboa/travesseiros-de-sintra

Ainda houve tempo para ir à Torre de Belém, ao Padrão dos Descobrimentos, apreciar a vista sobre Belém, visitar o Museu da Marinha, ir a Cascais, à romântica Sintra, a Peniche... E estar com as tias, sim:
Tia #1: 3 pequeno-almoços, 1 almoço, 2 jantares (estadia em sua casa)
Tia #2: 2 lanches, 1 jantar (+ 1 ida à sua casa)
Tia #3: 1 lanche, 1 almoço (+ 1 ida à sua casa)
Claro que com isto tudo houve dias em que tivémos de lanchar 2 vezes, para ninguém se chatear... Lá cheguei eu mais gorda outra vez...

Alcântara

Museu da Marinha

Torre de Belém

Palácio dos Jerónimos, visto do Padrão dos Descobrimentos

Algures em S. Bento

Algures em Lisboa

Queluz
E lá continuo eu a adorar Lisboa...

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Posso acordar e ter a sala assim?

http://acervodeinteriores.com.br/salas-de-estar/

ou assim?


http://acervodeinteriores.com.br/salas-de-estar

ou assim?



http://acervodeinteriores.com.br/salas-de-estar/

ou ainda?

http://quadrosvintage.blogspot.pt/p/o-que-e-vintage.html

ou?


http://fenixdesign-decoracao.blogspot.pt/2012/08/decorador-da-semana-ana-antunes-ola.htmlnar
e mais?


http://fenixdesign-decoracao.blogspot.pt/2012/08/decorador-da-semana-ana-antunes-ola.htmlnar

e também não sou esquisita!

http://santiroyalhome.blogspot.pt/2011/05/sweet-corners-recantos-doces.html


Agora vou dormir, e quando acordar pode ser qualquer uma, ok?

Boa noite, amanhã há mais alegria!

Um pedido simples, um resultado delicioso!

Foi através do FB (onde agora se conhece muito) que vi este talento http://conspirarnacozinha.blogspot.pt/, e quis provar, e claro, está aprovadíssimo. Há que transformar a crise em oportunidades! O resultado superou as expectativas, óptima ideia, um bolo delicioso e húmido, com recheio saboroso, e entrega atempada e sem qualquer tipo de problema. Recomendo.

Este foi o bolo de aniversário do D. Toda a gente adorou :)

Aqui estou eu!

Um blog de partilha de ideias, pensamentos, inspirações, oportunidades... Porque há que retirar prazer das pequenas coisas da vida.